Este é um assunto que preocupa todos os proprietários de animais de companhia, sobretudo pelo incómodo que causa.

Na realidade, a queda de pelo, quer em cães quer em gatos, é geralmente um processo cíclico e natural, embora possa ser o primeiro sintoma de uma doença de pele.

Existem, classicamente, 2 épocas do ano em que o pelo se renova: a primavera e o outono. Esta mudança de pelo é induzida pela alteração do número de horas de luz e por mudanças de temperatura. Este processo dura entre 4 a 6 semanas. No entanto, naqueles animais que vivem em casa, a queda de pelo acontece praticamente durante todo o ano, devido à exposição de luz e temperatura artificiais. Se a perda exagerada de pelo não for acompanhada de outros sintomas, como prurido (comichão), falhas de pelo localizadas, feridas na pele, etc., deverá ser considerado um processo natural e, como tal, não deve ser encarado como uma doença.

Caso contrário, deverá procurar ajuda junto do seu médico veterinário.

Algumas raças de cães têm pelo de crescimento contínuo e, por isso, a queda é mínima, mesmo nas duas alturas do ano em que a queda de pelo acontece. É o caso, por exemplo, dos Caniches, que necessitam de ser tosquiados com regularidade.

A saúde da pele e do pelo e, consequentemente, a sua queda, dependem muito dos cuidados de higiene adequados e do uso dos champôs corretos.

A escolha destes produtos depende da frequência com que se pretende dar banho e do tipo de pelo e pele em causa.

A alimentação é outro fator preponderante no aspeto do pelo e saúde cutâneas.

Por fim, existem medicamentos e suplementos, que contêm vitaminas e outros elementos, como ácidos gordos, que acompanham as necessidades da pele e pelo nestas alturas de mudança, reduzindo um pouco a sua queda.